quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Não se contente com sua pregação medíocre – Paul Tripp


Quero examinar um lugar onde há demasiada mediocridade na igreja de Jesus Cristo: a pregação. Por cerca de 40 finais de semana por ano eu estou com alguma parte do corpo de Cristo em algum lugar do mundo. Muitas vezes, não sou capaz de sair no sábado e, por isso, vou assistir ao culto da congregação local (quando não estou programado para pregar). O que estou prestes a dizer provavelmente vai me encrencar, mas estou convencido de que precisa ser dito. Estou triste e angustiado por dizer isso, mas já estou cansado de ouvir palestras teológicas chatas e mal preparadas, dadas por pregadores não inspirados, lendo manuscritos, e tudo isso feito em nome da pregação bíblica.
Não estou surpreso que as mentes das pessoas divaguem. Eu não estou surpreso que as pessoas têm lutado para se manter atentas e despertas. Estou surpreso que mais não têm. Eles têm sido ensinados por alguém que não trouxe as armas apropriadas para o púlpito, a fim de lutar por eles e com eles. A pregação é mais do que regurgitar seu comentário exegético favorito, reformular os sermões de seus pregadores favoritos, ou remodelar as notas de uma de suas aulas favoritas do seminário. É trazer as verdades transformadoras do Evangelho de Jesus Cristo de uma passagem que foi devidamente compreendida, convincentemente e praticamente aplicada, e entregue com a ternura envolvente e a paixão de uma pessoa que foi quebrantada e restaurada pelas verdades que ela irá comunicar. Você simplesmente não pode fazer isso sem a devida preparação, meditação, confissão e adoração.
Simplesmente não dá para você começar a pensar em uma passagem pela primeira vez no sábado à tarde ou à noite e dar o tipo de atenção que ela precisa. Você não será capaz de compreender a passagem, de ser pessoalmente afetado e de estar preparado para dá-la aos outros de uma forma que contribua à contínua transformação deles. Como pastores, temos que lutar pela santidade da pregação, ou ninguém mais o fará. Temos que exigir que os afazeres do nosso trabalho permitam o tempo necessário para se preparar bem. Temos que arranjar tempo em nossas programações para fazer o que for necessário para cada um de nós, considerando nossos dons e nossa maturidade, estejamos preparados como porta-vozes para nosso Rei Salvador. Não podemos acomodar com padrões que denigram a pregação e degradem a nossa capacidade de representar um Deus glorioso de uma graça gloriosa. Não podemos nos permitir estarmos muito ocupados e distraídos. Não podemos estabelecer padrões baixos para nós mesmos e para aqueles a quem servimos. Não podemos nos desculpar e acomodar. Não podemos nos permitir espremer mil reais em preparação em poucos centavos de tempo. Não devemos perder de vista Aquele que é Excelente e a excelente graça que fomos chamados para representar. Não podemos, porque estamos despreparados, deixar Seu esplendor parecer chato e sua maravilhosa graça, ordinária.
A cultura e disciplina que envolve a nossa pregação sempre revelam o verdadeiro caráter de nossos corações. É exatamente aí que a confissão e o arrependimento precisam acontecer. Não podemos culpar as exigências de nosso trabalho ou nossa ocupação. Não podemos apontar o dedo para as coisas inesperadas que aparecem no calendário de cada pastor. Não podemos culpar as demandas da família. Temos que humildemente confessar que a nossa pregação é medíocre e que não está subindo ao patamar para o qual fomos chamados. Nós somos o problema. O problema é que perdemos a nossa admiração, e com essa perda nos acomodamos em apresentar a excelência de Deus de uma forma que não é nada excelente. Qualquer forma de mediocridade no ministério é sempre um problema do coração. Se isso o descreve, então corra ao seu Salvador em humilde confissão e abrace a graça que tem o poder de resgatá-lo de si mesmo, e, ao fazer isso, restaurar a sua admiração.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

REFLEXÃO: A Música e sua mensagem missionária.


“... Louvem ao Senhor, todos os gentios, E celebrai-o todos os povos."
Romanos 15:11.
Ao passar do tempo crescemos, desenvolvemos e amadurecemos. As consequências do nosso amadurecimento são as experiências adquiridas e esses conhecimentos vividos nos fizeram refletir mais intimamente acerca do objetivo de se fazer missões e entender que existe uma linha tênue entre missões e a música e seus aspectos desenvolvidos continuamente na igreja.

Com a visão um pouco mais amadurecida do Reino, entendo hoje, que o "ide", de nós como igreja ( ..ir ao desviado que mora perto de você ... ir ao familiar que necessita ser resgatado ou simplesmente, ir a alguém que clama por Jesus) tem como o seu fim o louvor ao Senhor pelos pecadores libertos, com o propósito a serem aperfeiçoados dia-a-dia a fim de alcançar o caráter perfeito de Cristo, de forma a viver em completa intimidade com Deus. Fazer missões é trabalhar incessantemente para resgatar vidas do domínio do pecado, porque Deus está à espera do louvor que é o fruto dos lábios dos que O adoram.

O louvor justifica meu entendimento quando afirmo que há uma afinidade profunda, uma linha tênue entre missões e a música na igreja, porque a música tem lugar e propósito exclusivo no plano de Deus para o homem. A música é um presente oferecido por Deus para podermos expressar nossa gratidão.
"Louvai ao Senhor, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; isto é agradável; decoroso é o louvor (Salmos 147:1).

Segundo estudos acadêmicos, foi comprovado que a música é considera, também, uma ferramenta eficaz na transformação do individuo, quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, a criatividade e outros dons e aptidões. A música exerce um surpreendente poder de transformação na vida das pessoas.

A igreja ao desenvolver a cultura musical, consegue ao mesmo tempo, fazer uso de uma potente ferramenta missionária, a música como sendo elemento articulador na socialização e no consequente resgate e transformação de vidas. Testemunhamos relatos de pessoas verdadeiramente alcançadas pela mão misericordiosa do Senhor e que foram libertas por meio da música.

Sabendo que o objetivo da obra missionária é resgatar pecadores para o louvor da glória do Senhor nosso objetivo norteado pelos princípios bíblicos de Adoração e Louvor e enfatizando a harmonização de ideias e a ética cristã, como propulsores do desenvolvimento da música na igreja e do consequente engrandecimento do Reino de Deus, e também, imbuídos do amor de Cristo e de espírito fraterno, temos no louvor que O dedicamos continuamente, o fruto do nosso reconhecimento, da grandiosidade e soberania de Deus em nossas vidas.

O Pr. Nelson Bornilcar diz "que Missão é tarefa para quem adora! Isto porque somente aquele que adora transformoseia-se na semelhança de Cristo. E missão é a realização que só se efetiva legitimamente na vida daquele que permitiu que a realidade de Jesus seja enfiada na sua pele, came, sangue e ossos! Missões é a ação de quem adora. Adoração é a motivação de quem faz Missões.

Adoração “é a contemplação de Deus”.

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"Louvai ao SENHOR todas as nações,
louvai-o todos os povos." (Salmos 147:1)

Maestro: Geilson Vieira dos Santos

Bacharel em Musica, Membro da Igreja Evanlica Assembleia de Deus.

Regente da Banda Filarmonica Pentecostal e Coordenador da Escola de Musica da AD em João Pessoa.
 .

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em visita ao Líbano, Papa Bento XVI pede paz a radicais islâmicos. ORIENTE MÉDIO

O dia 11 de setembro foi, mais uma vez, marcado, mundialmente, pela violência. Um ataque anti-EUA matou o embaixador americano na Líbia e mais três funcionários. Uma onda de medo e perigo se estende pelos países onde as crenças islâmicas falam mais alto que a legislação e os direitos humanos. Cristãos e civis correm risco de vida. Radicais agem em retaliação a um vídeo divulgado na Internet que vai contra o profeta Maomé e os princípios do Islã

Encontro CIM 2012 (AMTB / Juvep)‏


Estamos divulgando o Encontro do Cuidado Integral do Missionário, 
evento inédito no Nordeste, que acontecerá em João Pessoa, Paraíba, de 
19 a 21 de outubro.

A realização do evento é uma parceria firmada entre a Missão JUVEP e o 
Cuidado Integral do Missionário, departamento da Associação de 
Missões Transculturais do Brasil (AMTB), com apoio do Betel 
Brasileiro, Flechas (WEC Brasil), Igreja Batista de Tambaú, ApoioTur 
e igrejas locais.

O Encontro tem como público alvo pastores, líderes de agências 
missionárias, membros de secretarias, conselhos de missões e todos 
aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos no cuidado integral do 
missionário.

Os preletores, em sua maioria são do CIM-AMTB, e eles têm se dedicado 
a pesquisas sobre o tema com a finalidade de despertar as igrejas 
para a necessidade de cuidar integralmente dos seus missionários.

O investimento é de R$ 60,00 até setembro e dará direito às palestras 
e ao material. Hospedagem e alimentação são por conta de cada 
participante. A partir de outubro o valor será de R$ 70,00.

As vagas são limitadas e já estamos tendo uma boa procura por 
informações e inscrições. Portanto, se você deseja participar ou 
enviar alguém da sua igreja, não deixe para última hora.


Contamos com sua presença e ajuda na divulgação.

No amor de Cristo,

Alisson Gomes
Equipe de organização
Missão Juvep

Para maiores informações, acessem: 
http://admadureiratoc.blogspot.com.br/ou liguem: 83 3248.2095.

ESTUDO BÍBLICO : Missão Local e Transcultural


INTRODUÇÃO 
É a tarefa principal da igreja de Jesus aqui na terra, fazer a obra missionária, que se traduz na pregação do 
evangelho, a todas as pessoas no mundo inteiro, sem distinção de cor, raça, sexo, status social. Mc. 16:15; At. 1 :8; 
Cl. 21 :23. A igreja que não investir na obra missionária local ou internacional não tem a visão do Reino de Deus. 
Não cumpre o seu dever. Não participa da grande obra da expansão do evangelho de Jesus. Jô 4:34-38; Mt. 24:14. 

PRIORIDADE E PREPARAÇÃO PARA MISSÃO 
1 - A igreja deve eleger como prioridade, não a construção de templos, palácios, hospitais, creches, 
asilos,colégios, universidades, casas pastorais, mas a preparação e o envio de obreiros para pregar o 
evangelho. Essa é sua missão priorística. Rm. 10: 13-18. 
2 - Não que esteja proibido ou antibíblico investir em obras sociais, mas, a igreja não deve substituir 
a função dos governos, em detrimento da sua função, medular, que é a evangelização, Tg. 1 :27; At. 6: 1. 
3 - Os recursos da igreja não devem ser investidos, de forma robusta, na realização de festas e eventos 
sociais, como, shows gospel, confraternização, etc, com a finalidade de segurar o povo na igreja, 
esquecendo as almas que ainda não foram ganhas para Jesus. Is. 1: 11, 14. 
4 - Por outro lado, o campo missionário não pode ser um passeio turístico, aonde alguém vai como uma 
aventura, para ver se dá certo e ganhar dinheiro um Ts 2:9; II Co 11: 13; FI. 3 :2. 
5 - O missionário ou missionária deve ser uma pessoa que tenha chamado e vocação para esse mister, 
além de ser devidamente preparado, e com uma excelente dose de saúde e disciplina, para enfrentar as 
diferenças culturais de outros povos, inclusive respeitando-as. 
6 - Nos tempos difíceis, desde a igreja primitiva, os missionários tinham que trabalhar para prover o 
seu próprio sustento. Mas se a igreja pode sustentá-Ios deve fazer com dignidade e não deixá-Io 
passar fome e outras necessidades, porque o trabalhador é digno do seu salário. Quem prega o 
evangelho deve viver dele. I Co. 9:6-18; II Co. 15:15; At. 18:13. 
7 - No mundo globalizado em que vivemos, não é mais possível mandar alguém para uma missão 
transcultural, somente pela fé, mas, devemos prepará-los, capacitá-l os para essa missão, pois essas 
pessoas irão não só pregar o evangelho, como fazer discípulos e líderes para cuidar do rebanho de 
Deus. Mt. 28:19. 
8 - Não existe uma ordem de prioridade quanto ao início de uma missão. Ou seja, não se deve fazer a 
obra missionária transcultural só depois de fazer a local ou vice-versa. O comando de Jo 3:16 tem efeito 
simultâneo e global. Lc. 24:47; 
9 - O que existe é um evangelho genuíno e outro não, e este último não deve ser recebido entre nós. II Co. 
11 :4; GI. 1 :7,8; Mt. 24:23-24. 

MEIOS E ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO DA MISSÃO 
1) Indiscutivelmente os meios de comunicação de massa como a Tv, o rádio, a Internet, são muito 
eficazes, em razão da rapidez, da simultaneidade e da abrangência, inc1 usive i ., .. '. AE i 
atingindo todas as camadas sociais. Todavia, nos lugares de difícil acesso e 
inóspitos, onde a pregação do evangelho é proibida, a distribuição de 
panfletos e a abordagem pessoal são métodos mais eficientes de evangelizar. 
2) Através da contribuição financeira e do treinamento de missionários e 
intercâmbios internacionais. 
Com efeito, devemos apoiar, ajudar, contribuir de forma efetiva para a 
realização da obra missionária, pois só assim estaremos cumprindo 
A MAIOR MISSAO DA IGREJA aqui na terra, pregar o Evangelho e 
ganhar as almas perdidas para o reino de Deus. 



Pr. Everaldo Morais Silva.

Membro da COMADEP, Presidente do Conselho Jurídico da UMADENE

Assessor Especial da CGADB.

Auditor e Advogado militante em João Pessoa. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bolívia “Um lugar mais perto do céu um povo distante de Deus”




“Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.” 
1 Coríntios 9:22.


Introdução: Bolívia, todavia ainda a muito que se falar e aprender sobre esse maravilhoso país, país de costumes e raças, rico em sua cultura e belezas, um país que outrora já fora considerado a ‘Joia da América Latina’ mais que devido às muitas assolações hoje sofre e subsiste em meio as suas muitas dificuldades. O objetivo do presente texto, não é apresentar um comentário exaustivo sobre cultura em Bolívia ou algo do tipo, mais fazer um breve analise e resumo, partindo do contexto Bolívia, e apontar alguns desafios e carências no que diz respeito à espiritualidade e a obra missionária na Bolívia e, traçar uma relação entre a pregação do evangelho aqui e a Tão grande carência espiritual desse povo, carência essa que só pode ser suprida de fato, pela pregação e pratica do evangelho de cristo no Espírito Santo. Não descartando as demais necessidades, aqui enfatizo o que ainda é um grande desafio em termos de missões em Bolívia: “O altiplano boliviano”.
Um olhar missionário sobre: Fatores socioculturais, desafios e espiritualidade em Bolívia. De acordo com fontes de pesquisa, como por exemplo, o site de pesquisa ‘wiquipédia’ apesar de ser um país que dá direito a liberdade de culto, em sua religião a Bolívia em sua maioria é composto por [católicos] (catolicismo romano) sendo pelo menos 78% enquanto que as denominações protestantes representam quase o 19% da população. Ou seja, nem mesmo o 20% da população são crentes em verdade, em Cristo. Parece dramático ou no mínimo triste?  Todavia a realidade é ainda mais lastimável, pois quando se vive aqui é possível perceber algo ainda pior, uma realidade ainda mais triste.
Ao chegar a Bolívia, e visitar grandes centros como santa Cruz de La Sierra, Cochabamba e outros, na zona urbana, vocês podem, se depararem com um bom numero de igrejas algumas delas grandes, em estrutura e mesmo em membros. Em um analise mais detalhado se percebe o pior: Na verdade cristãos de verdade, provavelmente não somam nem os 10 %.
Tenho com frequência, encontrado aqui por este tempo, por incrível que parece, pessoas que nunca leram a bíblia, ou pelo menos não tem um conhecimento claro sobre o evangelho de Cristo ou mesmo sobre a pessoa de Cristo ou ainda nem um conhecimento. Em resumo a grande maioria não tem uma ideia clara sobre espiritualidade e sua própria espiritualidade. Outro dia em viagem a ‘La Paz’ conheci um senhor que aparentava ter seus pouco mais de 50 anos de idade sem nem um conhecimento do evangelho e são vários casos parecido com esse. Porém é no altiplano boliviano, onde se concentra o grande desafio, que apresenta uma igreja antiga, que, porém quase não consegue se desenvolver. A grande dificuldade é o contexto em si, há muito materialismo, é triste ver como essas pessoas são tão escravas do seu meio, por um lado são um povo batalhador, por outro são muito materialista, vivem para o trabalho e o consumo e em resumo, sem muito tempo pra Deus. Também há muito paganismo e misticismo. As influencias Incas, e de outros grupos indígenas, ainda são muito fortes, os Quéchuas e os Aymaras, são os dois grandes e maiores grupos étnicos que compõem a maior parte do território boliviano e que se concentram principalmente na parte ocidental da Bolívia o que é o ‘Altiplano Boliviano’. Mais o ponto onde a situação se complica mais, é onde consideramos o fator religiosidade, uma vez que: Desde a influência católica romana, houve uma mescla e certa adaptação com relação aos objetos do culto pagão indígena em fusão com diversos elementos da religião católica. Uma espécie de sincretismo místico. Tais crenças ficaram bem arraigadas à sociedade atual desde os seus antepassados. Mesmo o evento tradicional mais importante em Bolívia ‘o carnaval de Oruro’ revela tal realidade, ‘a diablada’ (a dança dos diabos) como se denomina o evento que gira em torno do culto a virgem do socarvón a padroeira dos mineiros que tem como patrono uma divindade chamada ‘El Tio’ que é o próprio diabo. Também a cada primeira sexta feira de cada mês, o ar fica impregnado por uma fumaça e um cheiro nada agradável, devido a um ritual dedicado a pachamama – O “côa”, como é denominado na língua Quéchua o ritual, tem como objetivo devotar a “pachamama” certo agradecimento pela suposta prosperidade trazido pela mesma - (mãe terra), onde uma boa parte oferece a essa divindade, uma espécie de incenso preparado com feto de lhama (animal típico dos Andes) e outras especiarias.
Isso mesmo aqui o satanismo e misticismo fazem desse contexto uma zona de confronto espiritual intenso e um grande desafio missionário. Pois somente a pregação do evangelho pode mudar o rumo e a realidade desse povo. O altiplano boliviano é realmente um lugar bonito, a pesar que muito frio, as mais belas paisagens estão aqui, o seu relevo, suas colinas, seus picos nevados, como por exemplo, o illimani em La Paz com mais de 4.000 metros de altitude, a cordilheira do tunari em Cochabamba com mais de 3.000 metros. É no mínimo interessante saber que: na religião andina onde o seguimento predominante é o animismo, mesmo montanhas como essas são consideradas divindades, ou seja, a montanha também é um deus, em alguns casos a rumores de que em algumas regiões e culturas do altiplano, alguns grupos ainda conservam praticas como o sacrifício de crianças a montanhas. Contudo o povo boliviano, em sua maioria pode ser considerado como um povo aberto ao evangelho, o que faz da Bolívia, um solo fértil para o evangelho, e principalmente no que toca o evangelismo infantil que tem crescido muito aqui.
Conclusão: Viajando por entre o relevo, observando todas essas alturas às vezes se têm a sensação de estarmos mais perto do céu, às vezes olho em direção a cordilheira do tunari, e observo como as nuvens cobrem as montanhas. De fato estamos mais perto do céu aqui. Todavia, estamos em meio a um povo ainda tão distante de Deus e por sua vez insensíveis a essa realidade. Porém sabemos que nossa tarefa e participação aqui não são em vão.
Estamos pregando o evangelho, e cremos que este é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê ” e temos visto ser notória essa verdade, pois apesar dos muitos desafios aqui, temos visto e vivido milagres da parte de Deus, e o maior e mais lindo dos milagres, vidas sendo transformadas e almas sendo salvas pelo poder do evangelho. O reino de Deus aqui, tem se desenvolvido bastante a despeito dos muitos fatores negativos. E seguiremos avançando em nome de Jesus. Para por todos os meios chegar a salvar alguns. Pois cada alma é preciosa e de um valor inestimável para Deus e deve ser para nós também. Deus está suscitando um novo avivamento entre os povos, e parte dele está acontecendo aqui. Bolívia, o Senhor curará as tuas feridas!
Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 
(1 Coríntios 1:17-18)

Por: Miss. Felipe Trajano de Macedo

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pastor Yousef Nadarkhani é solto da prisão!



O pastor Yousef foi convocado a se apresentar no tribunal na manhã deste sábado passado dia 09. Sua audiência durou seis horas, mas ao final, ele pôde voltar para sua casa e sua família.
Após permanecer na prisão por quase três anos, sob a ameaça de ser executado por causa de sua fé, o Pastor Yousef Nadarkhani foi liberto da prisão e inocentado da acusação de apostasia.
Algumas das fontes próximas ao caso relatam que o tribunal o inocentou das acusações de apostasia (as quais poderiam levá-lo à execução), mas foi considerado culpado na acusação de evangelizar muçulmanos e sentenciado a três anos de prisão por isso. Como ele já estava na prisão durante esse período, sem ser julgado, o tribunal considerou que sua sentença já havia sido cumprida.
Louvamos a Deus pela libertação de Yousef Nadarkhani e agradecemos a você, querido irmão em Cristo, que sofreu junto com essa parte do Corpo que estava sendo afligida.
Vamos orar pela readaptação de Yousef e sua família e por sua proteção. Que Deus seja honrado através do testemunho e vida deste cristão.